terça-feira, 2 de setembro de 2008

Montevidéu

Well, se tudo sair consoante o planejado, hoje, às 20h20min, vou a Montevidéu. A trabalho, um evento da faculdade.

Já fui lá uma vez - lá onde o céu se funde com o mar... - e as lembranças são as mais felizes, por isso, a expectativa é grande. Mas o que me motiva neste post é a questão da despedida; Uma vez li uma entrevista do Britto, aquele que foi governador, na qual ele dizia que, de certa forma, não lamentava ter perdido a eleição (para o Rigotto), pois quando a gente vence demais, começa a chamar Deus de colega. Nunca esqueci.

Para além das minhas pretensões teológicas, acho, desinteressadamente, que temos mesmo muito disso, o que se reflete na nossa inconsciência do tempo. Já averbaram alhures que os jovens juuuuram que são eternos.

Esse problema é mais grave em mim. Ontem, deixei duas das pessoas que mais amo com um ar frio; até estranhei quando uma delas me desejou uma boa viagem com um tom de despedida. Não foi por maldade, é que na minha mente passa a idéia de que todos vão estar ali no momento, no dia, na semana seguinte e nada vai mudar.

Troço maluco, não?: querer tomar consciência de que o momento é fugaz e que talvez não volte?

Bem, vou me reeducando, e pra essas duas pessoas o seguinte: Um bejo grande, um abraço demorado e o querer de voltar logo. São só quatro dias, mas vou morrer de saudades.

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