terça-feira, 2 de setembro de 2008

De início!

Senhoras e senhores, respeitável público, de cartola e fraque no mundo bloguístico, aqui estou eu.

Faz um tempão que pensava no assunto. Meus amigos sabem que gosto de escrever e muitos já haviam dito que eu deveria publicar minhas sandices. Creio que era um pouco de medo. Leio blogs há muito tempo e sei que que existem uns super f..., que até dão grana - JMC, Eu gosto de uma coisa errada, Ato ou efeito, o do Ricardo Gondim, a Bacia das Almas, o ex-blog do Ed Renné Kwitz, pra ficar nos meus favoritos - então, morria de medo de que o meu não fosse nunca-nunquinha acessado.

É gurizada, tenho sérios pobremas com a rejeição!

Mas há outras coisas. Sempre pensei que escrevia bem. Já me disseram pencas de vezes e eu até já comecei a escrever um livro. Mas escrevia pra mim - e para dois Procuradores da República e um Advogado - permeando minhas idéias e sentimentos desordenados com um pouco de gramática. Agora, assim, aberto ao público, pairava um medo de tornar meus textos métricos, burocráticos, preocupados com a estética. Medinhos medonhos, furtando a expressã de uma amiga. Ah, e quanto ao livro, parei na segunda página. A história é boa, mas preciso fazer umas pesquisas.

Tirante esta parte besta, há um aspecto que necessita ser pensado quando algo vai ser criado: o nome. Tá, a gente sabe que a muita gente não pensa nisso, e aí estão os Vandernilçons, Waldyscleis e Uóshingtons para comprovar. Mas eu, que já tenho definido o nome das minhas cinco FILHAS, que tenho uma mãe que acredita no determinismo dos nomes e que, mais que todo o resto, redescobri o poder de encanto das palavras, eu, sei que o nome é importante.

A propósito, meu nome é Oseias, que em alguma variação do grego ou do aramaico é o mesmo que Josué, ou seja, Yeshua, ou também, Jesus, que significa O Salvador. E depois não entendem meu ego grande!

Dito isso, INOMINADO vem de uma brincadeira mental - sim, eu me auto-divirto - que faço toda vez que oiço o nome do Recurso existente nos juizados especiais. Já gargalhei quando ouvi algum colega retardado perguntar Ô professor, como se chama esse recurso e o mestre responder, Se chama Recurso inominado, ou, Não tem nome, é o Recurso Inominado!

Será que não dá pra notar que é uma contradição? (Alguém sabe me dizer como se faz pra riscar com este troço aqui --------- por cima das palavras, pra demonstrar que aquela palavra não deveria estar ali, mesmo estando? Quem souber, por favor, risque a última palavra antes do parêntese. Não quero ler nem ouvi-la por uns 117 milênios. Aliás, eu ODEIO, I' hate, o termo cont.....).

Ok, de volta ao nome do inominado, bah, eu pensei isso desde a primeira vez que ouvi. Não sei como essa gente não se toca!

Por fim, superadas todas essas coisas, este troço é parte de um processo de auto-tratamento psicológico. Mas é também um arroubo. Devo creditar, também, à Janice, que criou um blog pra ela, inspirada no Grizon, se não estou enganado. É, em outros termos, ela foi mais corajosa que eu (tá, tá, criar um blog não tem nada a ver com coragem, eu sei!). Mas ela é mais do que eu em mais um monte de coisas mesmo!

Um comentário:

Janice disse...

Maravilha!!!

Assim a pressão para a atualização do blog será recíproca. Mas... creio que você será mais assíduo que eu.
Obrigada pelo carinho...

Desculpa pelo CONTRADITÓRIO trauma que causei!